Diversidade Humana
Reconhecermos os efeitos da cultura é mais simples quanto mais nos afastamos do nosso país de origem, pois vamos presenciar novas tradições e costumes que podem assumir expressões muito diferenciadas das nossas.
O que para nós é habitual e correto, em outro dado contexto cultural pode não o ser. Foram investigadas as semelhanças e diferenças destas e de outras questões culturais recorrendo a uma classificação genérica que distingue as culturas individualizadas ( ex: a maioria dos países europeus) e as culturas coletivas ( ex: Japão).
- CULTURAS INDIVIDUAIS- Acredita-se que todos os indivíduos, em geral, são importantes.
- CULTURAS COLETIVAS- A importância dos indivíduos é sobretudo dependente do grupo a que pertencem.
As culturas individualistas são, podemos dizê-lo, mais inclusivas, e as culturas coletivistas mais eliminatórias. Numa cultura individualista, o que é público é de cada um. Numa cultura coletivista, o que é público não é de ninguém!
O objetivo dos investigadores, que procuram compreender as origens da nossa diversidade na aparência física e nos modos de ser, de pensar e agir é explorar a influencia que a cultura tem no ser humano, sem esquecer a interação entre fatores culturais e características biológicas. Os seres humanos são biologicamente e culturalmente muito distintos entre si. As diferenças entre indivíduos e comunidades têm origem na diversidade genética, na diversidade cultural e na história e experiência pessoal. A diversidade constitui uma riqueza, e não uma desvantagem para a humanidade, pois o convívio com pessoas diferentes multiplica as hipóteses de efetuar novas aprendizagens, oferece um número superior de possibilidades de exercitar as nossas competências mentais. O convívio com outras pessoas desbrava horizontes novos, levando-nos à descoberta de valores que nos deixarão mais ricos, a diversidade cultural possibilita a renovação em todas as culturas.